Algumas situações do cotidiano costumam ser curiosas. Uma delas: quando me perguntam qual minha formação e em que trabalho. Costumo responder: sou doutor em física, professor universitário e trabalho com pesquisa e divulgação científica. Dependendo da curiosidade do interlocutor, vou mais longe: sou cientista.
A primeira reação de muitos é me perguntar se sou físico e médico (ou advogado) ‒ afinal, informei que sou doutor, título que a maioria dos médicos e advogados gosta de usar, sem de fato tê-lo. Depois, vêm as famosas perguntas: “Se você é cientista, deve ser muito inteligente ou maluco?”; “Você tem uma vida normal como as outras pessoas?”
O trabalho do cientista, para a maioria das pessoas, remete àquele imaginário no qual ele é alguém com os cabelos desalinhados, distraído, desligado da realidade, usando óculos com lentes grossas e um avental branco e amassado, com o bolso cheio de canetas. Para mulheres, além das características citadas, imagina-se uma feia, muito obesa (ou muito magra), que não se preocupa com a aparência e não tem vaidade alguma.
Adilson de Oliveira
Departamento de Física,
Universidade Federal de São Carlos (SP)
Para acessar este ou outros conteúdos exclusivos por favor faça Login ou Assine a Ciência Hoje.
Gerar eletricidade a partir da luz e do vento é alternativa essencial para diminuir o aquecimento global. O Brasil, por causa de suas condições climáticas, tem imenso potencial para assumir protagonismo global no aproveitamento dessas fontes limpas de energia
Até cerca de 100 anos atrás, ainda não tínhamos resposta para uma questão aparentemente simples: se há um número quase infinito de estrelas no universo, por que o céu noturno é escuro? A resposta teria que esperar por, pelo menos, duas revoluções
Ele revolucionou os conceitos de espaço e tempo. Mostrou que a luz é formada por partículas. Idealizou uma nova teoria da gravidade – cuja comprovação fez dele um mito. Mas isso é só parte da obra revolucionária de um dos cientistas mais importantes da história
Pare um instante e observe o azul do céu e o branco das nuvens. Por trás dessas cores, está o chamado espalhamento da luz, fenômeno óptico só explicado no século 19. Até onde sabemos, esse espetáculo único só pode ser apreciado em nosso maravilhoso planeta
O que há em comum entre estrelas, árvores, pássaros e humanos? Muito, na verdade. A estrutura atômica de todos os seres animados está intimamente relacionada com ‘sementes’ formadas em um processo nuclear que ocorre no interior desses corpos celestes
As mudanças climáticas são, sem dúvida, o maior desafio que a humanidade já enfrentou. A solução para essa ‘desordem planetária’ é complexa. A física, por meio do poderoso e amplo conceito de entropia, pode nos ajudar a entender a gravidade do cenário
No início do século passado, percebeu-se que a física até então conhecida não podia explicar o mundo subatômico. Essa inconsistência levou a uma teoria revolucionária e prodigiosa: a mecânica quântica, base dos atuais dispositivos eletrônicos de nosso cotidiano
Tudo começou em 1900, com uma proposta revolucionária: na natureza, a energia só é gerada e absorvida na forma de diminutos ‘pacotes’. A partir dessa ideia, outras teorias e experimentos, também revolucionários, fizeram do século passado um marco na história da física
Uma das maiores aventuras do conhecimento humano começou na Antiguidade: as coisas são feitas de átomos, ‘indivisíveis’. Cerca de 2,5 mil anos depois, essa entidade foi fragmentada. E aí começou uma nova e fascinante jornada – com participação decisiva de um cientista brasileiro
Desde os filósofos da Antiguidade, nosso conhecimento sobre as leis da natureza evoluiu dramaticamente. Hoje, temos modelos precisos para explicar a evolução e estrutura do universo – e até mesmo a vida. Mas o roteiro desse enredo cósmico segue incompleto
Nossa espécie desenvolveu uma forma única de entender o mundo: a ciência. E esta, ao longo de séculos, tem gerado inúmeros e inegáveis exemplos de bem-estar e riqueza para as nações. Mas, nesse cenário de avanços, residem paradoxos de difícil compreensão
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |